quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A I-xtória, tal e qual como a contámos 2

Este capitulo centra-se na aventura seguinte mas totalmente ligado. E começa assim:

CAPITULO II

-Não acredito nisto. Isto vai continuar? - Pensou ele enquanto, já com o chapéu do Bob (personagem fictícia) na cabeça mas ainda sem o chinelo esquerdo, pensava onde haveria de dormir nessa noite. Até que se lembrou que se tinha esquecido de uma coisa na Amadora, portanto tratou de arranjar transporte. Viu uma menina a andar num triciclo cor-de-rosa e não foi de modas:" Ò grossa! Dá para montar até a Amadora? ". A menina que até era simpática pensou que ele referia-se ao triciclo, então acenou afirmativamente com a cabeça. Sorna não fez-se rogado e pôs-se de quatro. A menina saltou para o dorso dele e lá foi ele, montado no triciclo cor-de-rosa, com a menina às costas, até à Amadora, na esperança de umas amigas lhe darem guarida para a noite.

Ao chegar à dita freguesia, e não obstante de ter passado a noite anterior com um frio, a menina que não era nenhum 9,45 decidiu dar de frosques visto os olhinhos descarados que o Sorna lhe estava a dar. O Sorna, sozinho, decidiu dar asas à sua imaginação com a imagem daquela rapariga e chicoteou o golfinho. Bom, não, pensando bem, mau, não o fez mas pensou nisso! Decidiu procurar o seu covil para ir buscar o seu fio dental a casa, altura em que se deparou com o Bernardo Martins da Costa(personagem fictícia) a brincar com brinquedos próprios para a idade dele, o último coelhinho cor de rosa da Chico, que quando se toca na barriguinha com um bocadinho mais de força canta "Oh legalize, legalizem a erva". Mesmo através da névoa brumosa da erva, o estômago lembrou-se que devia alertar o seu proprietário para o preenchimento devido. Vai daí que, quando a fome apertou, foi beber um leitinho quente(pois ainda não tem idade para cerveja...). Foi então que Bernardo recebeu um telefonema, era um cliente do Sr. Pipo (xulo do Bernardo), a dizer que ele, Benny (nome artístico), estava atrasado para o show de strip gay que ia dar em Coina, nessa manhã, e que as crianças, de 7 e 8 anos, não paravam de gritar o nome dele, que pouco mais velho era o seu ídolo! Sem perder tempo, vestiu o seu maiot, pegou no seu coelho entrou no triciclo e foi para o local de trabalho.

À chegada já la estava um colega de trabalho com o short vestido! O seu velho amigo Sorna, que depois de toda a confusão na Amadora, estava farto de estar à espera! Nisto, chega Benny, agarrado ao seu coelhinho e, em jeito de desculpa, diz para o Sorna, "E tu, cheiras!?". Sorna pensou por um momento e respondeu...

-Cheiro só quando estou contigo!
Benny ficou corado. Sorna tivera saído um pouco depois de Bernardo do seu Covil... Mas visto que Bernardo foi de triciclo e o Sorna de carro, este chegou primeiro. Sorna não dera boleia a Benny pois não queria que ninguém descobrisse o caso que ambos mantinham em segredo. Na verdade Benny sentia-se mal com isso. Benny queria assumir a relação. Estava farto de andar a brincar às escondidas.

Telefonou para a Maria(personagem fictícia), irmã mais velha e sábia, e pediu-lhe um conselho de irmã mais velha. "O que achas que devo fazer? Ele diz que não cheira mas eu sei que ele o faz! AJUDA-ME!"
E embebida neste sentimento de entre-ajuda a Maria decide ajudar
Benny fazendo com que ele ficasse trancado no quarto durante duas semanas, com meia dúzia de mulheres, cuja média de idades eram os 70 anos. Benny, completamente apavorado, deixou de comer beterraba!

No outro lado da cidade, estava Pipo vestido com uma roupa de dominatrix e com uns sapatos de salto alto cor de rosa, deitado na berma da estrada, a fazer um bolo de lama enquanto bebia um Sumol de laranja. O bolo era arrepiantemente parecido com uma beringela! E com isto tudo Pipo esqueceu-se do tempo e ficou atrasado para o show das suas estrelas! De cu e tempo apertado começou a correr, mas rapidamente se cansou ate porque de saltos altos e de roupa de dominatrix não é fácil. Resolveu então chamar o seu Bernardo de modo a ter um escravo que o carregasse ate ao sorna, para fazerem uma estafeta em slow motion. Eis que surge o Fundão(personagem fictícia) de carro e que os desafia para uma corrida, que acaba por perder pois Pipo acidentalmente deixou cair um dos seus sapatos salto alto cor de rosa pastilha.

Bernardo, louco de emoção por finalmente, ter saído do quarto onde tinha sido fechado com mulheres (coisa que ele nem gostava muito), agarrou no sapato do Pipo e começou uma guerra de sapatos no meio da rua. Atirava um sapato e fugia a gritar, "Ai, ai, ai", com as mãozinhas a abanar. André, cheio de pena do seu recente cunhado colocou-se de joelhos e rezou. Rezou para que desse algum juízo ao seu cunhado e que este deixasse de ser rabeta!

Entretanto aparece Margarida com uma curtíssima saia. Meu Deus como a saia era curta.
Cada vez que ela se levantava, vislumbrava-se uma das maravilhas da Anatomia - os seus Joelhos. Margarida olhou à sua volta, desgostosa, abanou duas vezes a cabeça e telefonou para a sua amiga Maria, precisava de ajuda, o panorama era muito mau! O Bernardo gritava, enquanto o Pipo e o Sorna lhe atiravam sapatos, o André de joelhos. Decididamente Maria era a pessoa certa para telefonar. Após um momento de espera, Maria atende e bombardeia a Margarida com inúmeras perguntas, das quais se destacou a muito conhecida: "Onde está o Maricas do meu Marido?" Margarida responde algo encavacada, "Está por detrás do Sorna já à coisa de umas 2 horas e o Sorna está farto de morder a fronha."

Maria desliga o telemovél na cara da Margarida. Havia casado há coisa de 15 dias e nada, era só enrabar, enrabar. Deveres matrimoniais, nada... Maria desesperava, até o seu gato Sidoso tinha uma vida sexual mais activa. Sidoso era o gato do casal Maria/André que apanhou sida através de uma beterraba velha que comeu, deixada no chão da casa, pelo Bernardo, quando este deixou de comer tal legume.

Entretanto, André continuava de joelhos...

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