quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Deus fala aos homanos

Meus amigos, ele deu-me a missão de divulgar a sua mensagem. Sou eu agora um Messias e venho falar por ele. Espantem-se!

A I-xtória, tal e qual como a contámos 3 e 4

Alguns podem estranhar que passe logo o capitulo IV e até perguntar: "então mas não houve 3º?". Houve, mas estava toda a gente a dormir.

Capitulo IV

Bem, toda a gente não, mas pelo menos aquele de quem o André se lembrou enquanto estava de joelhos, por trás do Sorna. André ligava insistentemente para Vitinha, e Vitinha não atendia. Estava a dormir, pensou André, ou então talvez esteja a ver televisão? Vitinha gostava muito de ver novelas! Isso e o aquário. Como ele gostava do aquário. Naquela tarde de inverno solarenga, Vitinha decidiu ir passear para a marginal. Ao encontrar 4 pessoas: Sorna, Pipo, Bruninho e Fundão, decidiu que era altura do tão esperado desafio - a famosa "corrida de pés juntos e calças no chão". Ao ouvirem isto, o tal desafio foi prontamente aceite. Todos baixam as calças e então foi a loucura! Uma gargalhada geral como há muito não se via na marginal. Talvez fosse do frio, mas estavam todos com os pelos todos arrepiados! O Pipo apresentava um tom de pele a roçar o rochinho!!!! O sorna tirou a prótese, para não atrapalhar a corrida, sim, porque uma prótese ao nível do joelho não dá jeito a ninguém...

Todos comentavam que jamais imaginariam ver uma manada de "elefantes" na marginal, mas tal aconteceu. Margarida ficou estupefacta de tal maneira que se agarrou ao volante do carro, meteu a primeira e bazou dali para fora. Aquilo era surreal! Além de andarem uns "elefantes" que tinham fugido do zoo na marginal, também nunca pensou que os seus amigos estivessem tão mal apetrechados. Isso explicava a dificuldade que alguns deles apresentavam em fazer certas e determinadas tarefas de um homem comum. Como seria possível Vitinha comer sopa com dois pauzinhos do Chinês? Margarida não iria ficar quieta. NÃO! Era altura de dizer basta! Foi neste preciso momento que tudo mudou. Margarida disse: "Eu tenho de fazer alguma coisa", ligou para o Dr. Talon e disse, " Há possibilidade de me guardar umas carnes daqueles que tira às gordas que querem ficar magras? É que tenho uns amigos, que estão a precisar de uns aumentos nos sítios pudibundos...", ao que o Talon respondeu: " Como se chamam esses amigos?". Ao que a Margarida respondeu: " Eles não querem ser identificados, têm vergonha..Ora bem, eu só tenho conhecimento de 3 pessoas que não precisam! Eles chamam-se Sorna, Vitinha e Pipo. Existe um 4º que diz que gosta de mulheres mas no fundo não gosta, chama-se Fundão, mas até esse apresenta valores de testoesterona superiores á média..." Responde o Dr. Talon: "Olhe menina, de facto acho que não a posso ajudar. Sabe que esses rapazes já cá andaram, e já aumentei 3 cm a cada um. Eu sei que são como as de um garoto de 3 anos mas quanto a esses quatro, nada a fazer." Margarida resolve ligar para Maria e dizer: "Eu amo você!" Maria corou e disse que também a amava muito e que estava disposta a abandonar o André para viver uma relação lésbica. Margarida ficou nervosa. Seu coração pulsava a uma velocidade tal que parecia ter um único som continuo, suas pernas suavam, os seus joelhos batiam, toda a sua postura de durona e certa do que queria desapareceu. Foi nessa altura que decidiu dar uma barra a Maria. Depois da típica conversa de que não desistia do irmão da Maria, já muito ouvida por esta, achou que tinha sido muito mais fácil. É que depois de dar barra ao Sorna, dar barras tornou-se um habito de Margarida. Margarida só queria ser feliz, mas depois da miséria vista na marginal, de saber que não podia ajudar os seus amigos, de ter dado uma barra a Maria e de não ter hipótese com o irmão da Maria, apesar de não desistir, achou que isso nunca ia ser possível e chorou.

Entretanto na praia, André, Sorna, Vitinha e Pipo cansados adormeceram a beira mar. Só sobrou Bruninho que desesperado continuou a correr porque estava atrasado para chegar a Cascais. Na verdade não era bem Cascais, era Amadora e já lá estava o Bernardo à espera, com um ramo de flores para o famigerado Zé do Telhado, o seu Namorado! Bruninho não acredita no que os seus olhos vêem! Com a fúria, despede o Bernardo e afirma a sua Homosapiencia. E grita de Liberdade!

No outro lado da cidade uma senhora gorda que via televisão ouve o grito. Tal o susto que dá um pequeno salto, ao cair pisa o Sidoso. O gato tinha por hábito ir comer as anchovas que a senhora tão pacientemente cozinhava. Assim que o pisou ele gritou bem alto pelos seus donos! Fugiu e foi correr até à beira mar, onde os quatro amigos, já acordados e com as energias repletas se preparavam para o banho. Contudo tinham medo de entrar na água fria do mar e de aumentar (diminuindo uma parte anatómica) o seu problema. Foi então que margarida apareceu e prontamente se ofereceu para segurar na toalha enquanto os 4 amigos se deleitavam na água gelada. Por osmose "aquilo" cresceu, cresceu, foi então de sorna saiu da água e disse " Está bom! Caso contrário fico com um objecto de tortura! " Quando foi buscar margarida estava petrificada com o que se tinha passado, nunca nos seus anos de assistente tinha visto tal coisa. Nem quando desempenhou funções de massagista na Letónia tal tinha acontecido com aquela rapidez. Vitinha por seu lado, como era ambicioso, pensou em ficar mais uns minutos na água. Sorna ria-se como uma criança, contudo não era Fundão que lhe fazia festinhas na barriga, mas sim o Sidoso que se roçava e tentava trepar para cima de Sorna.

Foi então que ao longe ela apareceu. SIM! Quando todos menos esperavam, a Maria aparece. De rolo da massa na mão, ao mesmo tempo que desenhava círculos imensos com o mesmo e gritava:

" Belinha!!!! anda ver o que o maricas do Vitinha anda a fazer! Ele e o Bernardo estão-se a comer...". Bernardo, no seu fato de super-homem, afastou-se do Vitinha incrédulo. tinha-se enganado! Aquilo afinal não era o preto de 2 metros que costuma correr nu na nacional 250. Escandalizado quis ir lavar a sua mariquice ao mar frio, e foi, voltou com altes peitorais e virou-se para Maria e disse : " Há algum problema, cara donzela?" Responde Maria: "Há sim! Vocês se são meus amigos, tiram já essas cenas insufláveis que têm dentro dos calções e das roupas, e isto para eu não me chatear e todos já para casa!"

Margarida ria a bom rir, nunca pensou que os amigos fossem capazes de tamanha parvoíce para impressionar as pessoas. Toda a gente sabia que era estranho a Margarida estar incessantemente, e sem qualquer tipo de pudor, a falar das PILAS, sim, PILAS das outras pessoas!!! Teria ela ficado mal servida no passado? Tudo apontava para que não, os seus amigos é que insistiam em exibir-se e ela estava farta daquilo.

Decidiu mudar de vida. Entretanto no outro lado da cidade...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Pedido de resgate de uma namorada preocupada

Caro Sequestrador,

Eu sei que está algures ai, com a mão no rabo gostoso do meu namorado, a exigir que ele faça COISAS com a Sheila para poder assistir. Sei também que ele é terrível a negociar, prova está que não conseguiu salva guardar o seu lindo cabelo aloirado (que tanto gosto me dá em despentear e agarrar). Infelizmente esse será amanhã sacrificado, mas eu, fiel aos meus juramentos de esposa, volto a recitar: na saúde e no cabelo rapado!
Sei que não vale a pena pedir para poupar nada disso, sim, ele é um bocadinho parvo, e impaciente, e deve estar com muita vontade de o matar, mas por favor não o magoe!
É que eu até gosto dele de qualquer maneira, com cabelo rapado ou extensões laranjas! E acho que já não seria a mesma coisa sem ele. Sei que consegue ser muito irritante, e que reúne muitas das características para o querer no seu gang ninja e conquistar o mundo. Por exemplo, é certo que ele é um ser particular no mínimo tanto que as ondas cerebrais dele atrofiam as das pessoas quando está por perto e faz delas umas verdadeiras mokotos, com efeitos colaterais de as fazer sentir-se estúpidas mas ao mesmo tempo até muito felizes. Pode ser também muito irritante ou até viciar as pessoas em adormecer ao pé dele, fazê-las dizer e fazer coisas. Também pode ser distraído, por exemplo, não perceber que apesar da tendência secular de algumas pessoas para adormecer, que o telemóvel continua a receber sms e que sabe bem acordar a meio da noite ou de manhã com uma sms de Boa noite! Mas verdade seja dita, sempre muito astuto e atento aos efeitos dos seus ataques nas suas vítimas (obviamente para os melhorar e torná-los fatais!), evitando deixar rasto sob um estado temível: gri-gri.
Eu sei disso tudo, mas poderíamos negociar os dois: Eu levava-lhe gomas, ou bolachas de caramelo, ou chocolates, ou chilli e você devolvia-mo. Não precisa de ser literalmente, pois não quero ferir-lhe os sentimentos de negociador podia encenar que se deixava convencer pelos seus argumentos “Porque SIM!” e deixá-lo ai mesmo na morada dos pais, juntamente da Clothilde, o Amilcar, que ele depois quando quiser sabe onde encontrar-me!
Se isso não chegar, podia levar a Sheila consigo (coitada não anda muito contente com a minha presença por lá e sem dúvida que lhe fazia bem apanhar ar e sair um pouco daquele quarto, está tão pálida!). Com um rabo DAQUELES e sem reclamar ou fazer barulho por NADA que lhe façam … Acredite, é o MELHOR partido! Além disso, daqui a algum tempo, o Benny vai começar a entrar em períodos histéricos derivados do estar em cativeiro, e gritar bem alto aos seus ouvidos “NIIII!”, e começar morder. E não, não é controlável. Apenas me preocupo com a sua saúde e bem-estar, a sério que sim, não é bonito de ver! E sem dúvida que não deseja alguém assim no seu bando. Deixe estar que eu trato dele por si!


Atenciosamente,
Ana Widia Martins Martins da Costa
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Ps.: Além disso deixe lá … afinal só vai viver mais um ano!

A I-xtória, tal e qual como a contámos 2

Este capitulo centra-se na aventura seguinte mas totalmente ligado. E começa assim:

CAPITULO II

-Não acredito nisto. Isto vai continuar? - Pensou ele enquanto, já com o chapéu do Bob (personagem fictícia) na cabeça mas ainda sem o chinelo esquerdo, pensava onde haveria de dormir nessa noite. Até que se lembrou que se tinha esquecido de uma coisa na Amadora, portanto tratou de arranjar transporte. Viu uma menina a andar num triciclo cor-de-rosa e não foi de modas:" Ò grossa! Dá para montar até a Amadora? ". A menina que até era simpática pensou que ele referia-se ao triciclo, então acenou afirmativamente com a cabeça. Sorna não fez-se rogado e pôs-se de quatro. A menina saltou para o dorso dele e lá foi ele, montado no triciclo cor-de-rosa, com a menina às costas, até à Amadora, na esperança de umas amigas lhe darem guarida para a noite.

Ao chegar à dita freguesia, e não obstante de ter passado a noite anterior com um frio, a menina que não era nenhum 9,45 decidiu dar de frosques visto os olhinhos descarados que o Sorna lhe estava a dar. O Sorna, sozinho, decidiu dar asas à sua imaginação com a imagem daquela rapariga e chicoteou o golfinho. Bom, não, pensando bem, mau, não o fez mas pensou nisso! Decidiu procurar o seu covil para ir buscar o seu fio dental a casa, altura em que se deparou com o Bernardo Martins da Costa(personagem fictícia) a brincar com brinquedos próprios para a idade dele, o último coelhinho cor de rosa da Chico, que quando se toca na barriguinha com um bocadinho mais de força canta "Oh legalize, legalizem a erva". Mesmo através da névoa brumosa da erva, o estômago lembrou-se que devia alertar o seu proprietário para o preenchimento devido. Vai daí que, quando a fome apertou, foi beber um leitinho quente(pois ainda não tem idade para cerveja...). Foi então que Bernardo recebeu um telefonema, era um cliente do Sr. Pipo (xulo do Bernardo), a dizer que ele, Benny (nome artístico), estava atrasado para o show de strip gay que ia dar em Coina, nessa manhã, e que as crianças, de 7 e 8 anos, não paravam de gritar o nome dele, que pouco mais velho era o seu ídolo! Sem perder tempo, vestiu o seu maiot, pegou no seu coelho entrou no triciclo e foi para o local de trabalho.

À chegada já la estava um colega de trabalho com o short vestido! O seu velho amigo Sorna, que depois de toda a confusão na Amadora, estava farto de estar à espera! Nisto, chega Benny, agarrado ao seu coelhinho e, em jeito de desculpa, diz para o Sorna, "E tu, cheiras!?". Sorna pensou por um momento e respondeu...

-Cheiro só quando estou contigo!
Benny ficou corado. Sorna tivera saído um pouco depois de Bernardo do seu Covil... Mas visto que Bernardo foi de triciclo e o Sorna de carro, este chegou primeiro. Sorna não dera boleia a Benny pois não queria que ninguém descobrisse o caso que ambos mantinham em segredo. Na verdade Benny sentia-se mal com isso. Benny queria assumir a relação. Estava farto de andar a brincar às escondidas.

Telefonou para a Maria(personagem fictícia), irmã mais velha e sábia, e pediu-lhe um conselho de irmã mais velha. "O que achas que devo fazer? Ele diz que não cheira mas eu sei que ele o faz! AJUDA-ME!"
E embebida neste sentimento de entre-ajuda a Maria decide ajudar
Benny fazendo com que ele ficasse trancado no quarto durante duas semanas, com meia dúzia de mulheres, cuja média de idades eram os 70 anos. Benny, completamente apavorado, deixou de comer beterraba!

No outro lado da cidade, estava Pipo vestido com uma roupa de dominatrix e com uns sapatos de salto alto cor de rosa, deitado na berma da estrada, a fazer um bolo de lama enquanto bebia um Sumol de laranja. O bolo era arrepiantemente parecido com uma beringela! E com isto tudo Pipo esqueceu-se do tempo e ficou atrasado para o show das suas estrelas! De cu e tempo apertado começou a correr, mas rapidamente se cansou ate porque de saltos altos e de roupa de dominatrix não é fácil. Resolveu então chamar o seu Bernardo de modo a ter um escravo que o carregasse ate ao sorna, para fazerem uma estafeta em slow motion. Eis que surge o Fundão(personagem fictícia) de carro e que os desafia para uma corrida, que acaba por perder pois Pipo acidentalmente deixou cair um dos seus sapatos salto alto cor de rosa pastilha.

Bernardo, louco de emoção por finalmente, ter saído do quarto onde tinha sido fechado com mulheres (coisa que ele nem gostava muito), agarrou no sapato do Pipo e começou uma guerra de sapatos no meio da rua. Atirava um sapato e fugia a gritar, "Ai, ai, ai", com as mãozinhas a abanar. André, cheio de pena do seu recente cunhado colocou-se de joelhos e rezou. Rezou para que desse algum juízo ao seu cunhado e que este deixasse de ser rabeta!

Entretanto aparece Margarida com uma curtíssima saia. Meu Deus como a saia era curta.
Cada vez que ela se levantava, vislumbrava-se uma das maravilhas da Anatomia - os seus Joelhos. Margarida olhou à sua volta, desgostosa, abanou duas vezes a cabeça e telefonou para a sua amiga Maria, precisava de ajuda, o panorama era muito mau! O Bernardo gritava, enquanto o Pipo e o Sorna lhe atiravam sapatos, o André de joelhos. Decididamente Maria era a pessoa certa para telefonar. Após um momento de espera, Maria atende e bombardeia a Margarida com inúmeras perguntas, das quais se destacou a muito conhecida: "Onde está o Maricas do meu Marido?" Margarida responde algo encavacada, "Está por detrás do Sorna já à coisa de umas 2 horas e o Sorna está farto de morder a fronha."

Maria desliga o telemovél na cara da Margarida. Havia casado há coisa de 15 dias e nada, era só enrabar, enrabar. Deveres matrimoniais, nada... Maria desesperava, até o seu gato Sidoso tinha uma vida sexual mais activa. Sidoso era o gato do casal Maria/André que apanhou sida através de uma beterraba velha que comeu, deixada no chão da casa, pelo Bernardo, quando este deixou de comer tal legume.

Entretanto, André continuava de joelhos...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Espaço Impossivel

Quando dói não vais gostar, mas não sais sem repetir.
Quando voltas dói-te mais, mas não sabes resistir.
Vais prender-te ao precepício, porque o perigo é um vício.
Mas tudo é o que tem que ser, tudo flui ou te faz crescer.